Hospital
do Baixo Amazonas faz primeiros transplantes de rim com doador falecido
“Quando me ligaram para informar sobre o transplante, eu aceitei na
hora. Foi a maior comemoração lá em casa! Espero que eu volte a ter uma
vida normal, de pessoa normal, que trabalha e que estuda”, comemora Mariane
Pinheiro Nobre, de 35 anos, paciente do primeiro transplante de rim com doador
falecido realizado em um município do interior da Amazônia. O procedimento
aconteceu no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), Santarém(PA).
Mariane fazia hemodiálise há quatro anos. Após muitas dores, mal estar
e febre, ela foi diagnosticada com insuficiência renal. “Na primeira consulta,
o médico já me internou, disse que eu estava com um problema muito sério no meu
rim. No outro dia comecei a diálise”, lembra. Agora, ela comemora o
transplante. “Minha vida vai mudar. Vou poder beber água à vontade! Sentia
muita sede”.
Duas pacientes receberam os rins da doadora que teve morte encefálica
por conta de um aneurisma. Antes do óbito, Sônia Maria de Sousa Lima informou à
família que queria ser doadora de órgãos. “Foi um choque para a família porque
ela foi diagnosticada com aneurisma, mas ela estava consciente, conversava,
tomava banho, tudo perfeito. Foi muito difícil para os irmãos aceitarem a
doação, queriam o sepultamento com ‘tudo’ e falei que esse ‘tudo’ poderia
salvar vidas e que era a vontade dela. Foi quando aceitaram e assinaram os
papeis”, conta a cunhada de Sônia, Francisca Souza.
Em novembro de 2016, a equipe do HRBA fez o primeiro transplante com doador vivo. Desde então, foram 20 transplantes realizados na unidade, que é gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará.
O hospital já captava órgãos desde 2012. Após a coleta, os órgãos eram levados para a Central de Transplante, em Belém, e direcionados ao paciente que estava na fila. “Este foi o primeiro transplante renal com doador falecido no interior da Amazônia e foi com uma equipe 100% regional. Isso foi um marco histórico pra gente, porque, com doador falecido, a logística não é fácil, mas cumprimos todos os requisitos do Sistema Nacional de Transplantes. Ganhamos força, coragem e reconhecimento dos pacientes em Santarém. Foi muito positivo”, relata o responsável técnico do Programa de Transplante da unidade, o nefrologista Emanuel Esposito.
Em novembro de 2016, a equipe do HRBA fez o primeiro transplante com doador vivo. Desde então, foram 20 transplantes realizados na unidade, que é gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará.
O hospital já captava órgãos desde 2012. Após a coleta, os órgãos eram levados para a Central de Transplante, em Belém, e direcionados ao paciente que estava na fila. “Este foi o primeiro transplante renal com doador falecido no interior da Amazônia e foi com uma equipe 100% regional. Isso foi um marco histórico pra gente, porque, com doador falecido, a logística não é fácil, mas cumprimos todos os requisitos do Sistema Nacional de Transplantes. Ganhamos força, coragem e reconhecimento dos pacientes em Santarém. Foi muito positivo”, relata o responsável técnico do Programa de Transplante da unidade, o nefrologista Emanuel Esposito.
Para o cirurgião Alberto Tolentino, que comandou a equipe cirúrgica
durante os procedimentos, a tendência é que aumente o número de doações de
órgãos. “Sabendo que os órgãos vão ficar aqui mesmo na região, a expectativa é
que os familiares aceitem mais e ajudem a salvar vidas. Esse era um grande
anseio da população que tem insuficiência renal crônica e está na fila por um
transplante. Esses pacientes ficaram muito felizes, comemoraram o início desses
procedimentos, assim como toda a equipe do hospital, que se empenhou para
conseguir realizar esses procedimentos”, diz.
O resultado é mais um avanço para a saúde da população. “Esta última semana foi histórica. Isso é importante, porque realizamos a captação dos rins e também fizemos o transplante desses órgãos com equipe própria. Representa um avanço significativo por possibilitar aos pacientes serem beneficiados pelas doações e captações realizadas pelo hospital. O HRBA caminha a passos largos para ser uma referência na assistência ao paciente renal crônico para a região Norte do País”, afirma o diretor-geral do Hospital Regional, Hebert Moreschi.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, o transplante renal é considerado a mais completa alternativa de substituição da função renal. Quando o órgão é de doador falecido, os rins são retirados após a morte encefálica e autorização dos familiares. Para receber um rim de doador falecido, é necessário estar inscrito na lista única de receptores de rim, da Central de Transplantes do Estado.
O resultado é mais um avanço para a saúde da população. “Esta última semana foi histórica. Isso é importante, porque realizamos a captação dos rins e também fizemos o transplante desses órgãos com equipe própria. Representa um avanço significativo por possibilitar aos pacientes serem beneficiados pelas doações e captações realizadas pelo hospital. O HRBA caminha a passos largos para ser uma referência na assistência ao paciente renal crônico para a região Norte do País”, afirma o diretor-geral do Hospital Regional, Hebert Moreschi.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, o transplante renal é considerado a mais completa alternativa de substituição da função renal. Quando o órgão é de doador falecido, os rins são retirados após a morte encefálica e autorização dos familiares. Para receber um rim de doador falecido, é necessário estar inscrito na lista única de receptores de rim, da Central de Transplantes do Estado.
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