sábado, 26 de dezembro de 2015

A Bela Londres

 Eric Parry Architects projeta segunda torre mais alta de Londres, na Inglaterra

Edifício de 294,6 metros de altura ficará atrás apenas do Shard, de Renzo Piano
Kelly Amorim, do Portal PINIweb
8/Dezembro/2015






O escritório londrino Eric Parry Architects apresentou o projeto de construção da torre mais alta da zona financeira de Londres, na Inglaterra, medindo 294,6 metros de altura. O edifício será o segundo mais alto da cidade, atrás apenas do Shard, projetado pelo italiano Renzo Piani, que tem 309 metros de altura.
Batizada de 1 Undershaft, a torre terá 90 mil m² de área útil e 73 andares e será executada pela Aroland Holdings no terreno onde atualmente fica a Aviva Tower. Além de espaços para centros comerciais e escritórios, o edifício abrigará espaços para exposições públicas. O lobby abrigará ainda 1,8 mil m² de espaços para lojas e restaurantes.
O edifício terá fachada coberta por placas de vidro e treliças de bronze dispostas na diagonal, criando diversos “X” ao longo de toda a estrutura.

A previsão é de que o local receba 10 mil trabalhadores e tenha estacionamento com 1,5 mil vagas para bicicletas. As obras devem ser iniciadas no início de 2016.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Aproximação estratégica

'Argentina e Brasil devem estar mais unidos do que nunca', diz Macri a empresários na Fiesp
Patrícia Dichtchekenian | São Paulo - 04/12/2015 - 15h22
A dias de tomar posse na Argentina e horas depois de visitar Dilma em Brasília, presidente eleito busca atrair interesse de empresariado brasileiro em SP
  



Poucas horas após Maurício Macri visitar em Brasília a presidente brasileira, Dilma Rousseff, o presidente eleito da Argentina almoçou nesta sexta-feira (04/12) com Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

O encontro aconteceu na sede do órgão, na Avenida Paulista, e teve a presença de 145 empresários brasileiros, segundo a Fiesp.
Agência Efe

Mauricio Macri, presidente eleito argentino, em entrevista coletiva à imprensa em Brasília nesta sexta-feira (04/12)

A vinda de Macri representa uma tentativa da futura administração argentina de atrair investimentos estrangeiros, principalmente o interesse de empresários brasileiros, com quem Buenos Aires tem relações comerciais estreitas. No encontro, ele pediu pelo término das travas comerciais entre os dois países.


Perante os empresários, Macri destacou a importância de gerar empregos na Argentina e expressou desejo de estreitar relações com as indústrias brasileiras com base na "confiança" e "previsibiidade".

"Nessa nova etapa, temos um desafio estrutural: criar empregos. Na Argentina, estamos maduros agora para um caminho de desenvolvimento de iniciativas que gerem novos trabalhos", afirmou o presidente eleito. "Neste governo, quero apoiar todo o espírito empreendedor do pais", acrescentou.

Segundo Macri, em seu encontro com Dilma pela manhã, ele disse que a mandatária prometera um "reencontro o mais rápido possível para impulsionar a integração" bilateral.


"Juntos, Argentina e Brasil devem estar mais unidos do que nunca", disse o futuro chefe de Estado argentino.
 

Por sua vez, Skaf demonstrou contentamento com a vitória do líder da coalizão conservadora Cambiemos, condecorando-o com o Mérito industrial de São Paulo.

"A visão do presidente é a nossa visão: de modernidade, de economia liberal, de agilidade. Por essas razões, é uma honra recebê-lo", disse o presidente da Fiesp a Macri. "A sua vitória é um novo sinal de modernidade e inicia um novo ciclo em nosso continente". Figura do neoliberalismo argentino, Macri venceu no dia 22 de novembro o candidato apoiado por Cristina Kirchner, Daniel Scioli, colocando fim a 12 anos de kircherismo em um segundo turno inédito na história do país. Ele tomará posse na próxima quinta-feira (10/12) à frente da Casa Rosada.


Encontro no Planalto

Em sua primeira viagem oficial ao exterior, Macri esteve acompanhado de seu chefe de gabinete, Marcos Peña, e da futura ministra das Relações Exteriores, Susana Malcorra.

No Palácio do Planalto, Dilma os recebeu com o chanceler, Mauro Vieira, e o embaixador brasileiro em Buenos Aires, Everton Vargas. O encontro ocorreu em tom cordial e Macri reiterou que "confia nas instituições do país e na democracia brasileira".

A visita de Maurício Macri ao país já havia sido antecipada por ele mesmo em sua primeira coletiva de imprensa depois de ser confirmado como novo chefe de estado da Argentina.  Na ocasião, ele dissera que Brasília é "o principal sócio do futuro" da Argentina.

Nova diplomacia argentina

Entre suas próximas medidas, o novo presidente argentino já havia anunciado que irá invocar a cláusula democrática contra Venezuela na próxima Cúpula do Mercosul – prevista para o dia 21 de dezembro em Assunção (Paraguai) — e que proporá ao Congresso a invalidação do memorando de entendimento com o Irã.

Dilma já havia felicitado Macri por sua vitória e o convidou para "trabalharem juntos" em favor de uma relação mais próxima, tanto entre os dois países como no Mercosul. Contudo, nesta semana, ela destacou que a cláusula democrática do bloco "não pode ser usada com base em hipóteses", que é preciso "haver fatos concretos" no caso venezuelano.


domingo, 15 de novembro de 2015

Novos cenários para o mundo

Presidenta pede união do Brics para redução dos riscos da economia global
  • 15/11/2015 12h08
  • Brasília
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil



Antália (Turquia) - Presidenta Dilma Rousseff participa da Reunião de Líderes dos Brics (Roberto Stuckert Filho/PR)Roberto Stuckert Filho/PR


A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (16) o compromisso do grupo do Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a trabalhar pela redução dos riscos “que a economia global continua a enfrentar”. O encontro dos líderes do bloco antecedeu o início da décima Cúpula do G20, que reúne as 20 principais economias avançadas e emergentes do mundo e vai até amanhã (16).

A presidenta ressaltou que, no âmbito do G20, o Brics deve trabalhar para que os países priorizem os investimentos em infraestrutura, a redução da volatilidade dos mercados globais, a necessidade de reforma das instituições financeiras e o combate à pobreza e às desigualdades como temas importante para os países em desenvolvimento.

o grupo do Brics teve resultados “muito expressivos” em 2015 com a concretização do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas, que, segundo ela, deve impulsionar a ampliação da agenda de cooperação e a consolidação da parceria econômica do bloco.

A presidenta ressaltou ainda que o Brics “continuará a ser uma força positiva para a retomada do crescimento global nos próximos anos” e reiterou o empenho de tornar realidade os compromissos da reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI), assumidos em 2010, “em prol de uma governança econômico-financeira global mais equilibrada e representativa, com maior participação dos países emergentes e em desenvolvimento”.

Edição: Lílian Beraldo

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O desenvolvimento relaciona-se com a economia global.



Economia global deve crescer 2,5% em 2015, prevê Unctad.


  • 06/10/2015 14h51
  • Rio de Janeiro
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Relatório divulgado hoje (6) pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) afirma que a economia mundial deve crescer 2,5% em 2015. As Nações Unidas ressaltam que a taxa “é significativamente inferior à média de 4% dos anos pré-crise” e reflete “uma ligeira aceleração nas economias desenvolvidas, uma desaceleração moderada nas economias em desenvolvimento e um declínio mais acentuado nas economias em transição”.

No caso dos países desenvolvidos, a previsão é de crescimento de 1,9% este ano (ante 1,6% em 2014), puxada pela demanda doméstica mais forte. O consumo das famílias será impulsionado pela energia mais barata e preços mais altos dos imóveis residenciais. A manutenção das políticas monetárias com taxas de juros baixas em todas as regiões desenvolvidas e programas de expansão monetária lançados na zona do euro e no Japão influenciam a taxa de crescimento desse países.

“Mesmo assim, a inflação deve se manter abaixo das taxas almejadas na maioria dos países desenvolvidos, em parte porque o crédito bancário estagnou e os salários permanecem em níveis moderados”, diz o documento, apresentado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Na avaliação das Nações Unidas, porém, nenhum desses fatores parece capaz de alavancar crescimento robusto. Para o secretário-geral da entidade, Mukhisa Kituyi, oito anos após a crise financeira, o mundo ainda não descobriu como mudar a marcha “para alcançar o desenvolvimento econômico global, inclusivo e sustentável”.

Para Unctad,  os países ricos precisam aumentar a despesa pública, salários e a demanda por bens e serviços para evitar a desaceleração da economia global. A entidade alerta que “há pouca percepção de que as grandes forças em jogo, vêm restringindo a demanda dos consumidores e afetando o investimento privado", decorrência do declínio dos salários (cerca de 10 pontos percentuais, em média, desde 1980) e da crescente desigualdade na distribuição da renda.
De acordo com o órgão, o investimento público é instrumento fundamental para enfrentar a estagnação nos países desenvolvidos, uma vez que “os aumentos nas despesas públicas (como em infraestrutura) têm efeitos multiplicadores positivos nas economias em estagnação”. Segundo a Unctad, salários mais elevados reduzem a pressão financeira sobre os regimes previdenciários e permitem que as famílias aumentem os gastos com consumo sem elevar as dívidas. “Há evidências de aumento nos níveis de atividade e de emprego, o que, por sua vez, fomenta o aumento da produtividade, criando um círculo virtuoso de expansão da demanda e da oferta”, diz o relatório.

Endividamento
O relatório também constata que a queda dos preços das commodities, o aumento das taxas de juros, as depreciações cambiais e a lentidão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global têm dificultado a capacidade de pagamento dos países desenvolvidos. De acordo com a Unctad, os empréstimos do setor público nas economias avançadas lideram o processo de endividamento. No entanto, as dívidas dos países em desenvolvimento – tanto pública como privada – também estão crescendo, “até porque, depois de 2008, as economias em desenvolvimento e em transição tornaram-se o destino mais atraente para os capitais privados em busca de retornos financeiros positivos”.

O relatório destaca que a dívida corporativa externa nos mercados emergentes triplicou, desde 2008, para mais de US$ 2,6 trilhões. “O fácil acesso ao crédito por parte das empresas privadas desses países, ao lado do acompanhamento ineficaz, por parte dos credores, pode se transformar rapidamente num problema bastante sério, caso haja uma mudança de sentimento dos investidores em relação a esses mercados”, alerta.
Financiamento
No relatório, a Unctad defende ação governamental para que os países em desenvolvimento tenham mehores condições de acessar financiamentos internacionais de longo prazo.  “Esta tarefa não pode ser confiada exclusivamente aos mercados financeiros. Em vez disso, instituições e mecanismos públicos especializados, projetados especificamente para esta finalidade, serão cruciais”, diz o documento.

Saiba Mais
O secretário-geral do órgão, Mukisha Kituyi, lembra que "os mais bem-sucedidos períodos de investimentos massivos (big pushes) conseguiram combinar com eficiência, de uma forma ou de outra, iniciativas públicas e privadas. Assim, em um sentido muito básico, o financiamento do desenvolvimento é sempre misto. As grandes questões são: quem está fazendo a combinação, como e com que fim?", questiona.

Na avaliação das Nações Unidas, os bancos de desenvolvimento, criados especificamente para compensar em curto prazo os fluxos de capitais privados e dos mercados, devem ser fortalecidos. “Nos âmbitos internacional e regional, esses bancos lograram acumular habilidades e conhecimentos extensos ao longo dos anos, mas seu alcance é restringido por sua capacidade limitada de empréstimo”, acrescentando que essas instituições devem ter como foco o apoio a pequenas e médias empresas e os setores da agricultura e inovação.

Conforme o relatório, os fundos de riqueza soberana, detentores de mais de US$ 7 trilhões na forma de ativos - dos quais US$ 6 trilhões pertencem a países em desenvolvimento – têm privilegiado projetos nos países desenvolvidos. “Enquanto mais da metade de todos os fundos soberanos investem em infraestrutura (principalmente energia, transportes e telecomunicações), o alvo está muitas vezes em países desenvolvidos, não em países em desenvolvimento”.

Regulação financeira
A Unctad defende uma regulação financeira ousada e um sistema monetário internacional estável e diversificado como forma de controle mais efetivo das finanças globalizadas. Na avaliação dos líderes, é preciso transformar regras financeiras e os acordos monetários existentes, em vez de apenas introduzir ajustes modestos. Para Mukhisa Kituyi, "o relatório destaca o impacto negativo sobre o investimento produtivo dos fluxos de capitais de curto prazo e especulativos". Segundo ele, o documento propõe “reformas e políticas que, no contexto da nova agenda de desenvolvimento, poderão ajudar a mitigar as recessões e extinguir turbulências financeiras locais antes que elas ameacem engolfar a economia global".
“Níveis de adequação de capital mais elevados e novas medidas para os bancos sistemicamente importantes são iniciativas bem-vindas, mas que ainda permitem uma alavancagem excessiva, ao mesmo tempo que desestimulam os empréstimos para as pequenas e médias empresas”, ressalta a publicação.

Segundo a Unctad, a ação mais ousada começa com uma estrita separação entre banco comercial e de investimento, inclusive no âmbito internacional, bem como o monitoramento e a regulação do sistema bancário paralelo. Para Kituyi, “uma melhor opção para os países em desenvolvimento talvez seja a de buscar de forma proativa uma série de iniciativas regionais e inter-regionais com os objetivos de promover a estabilidade macroeconômica e financeira regional, reduzindo a necessidade de acumulação de divisas, e fortalecendo a capacidade para lidar com crises de balanço de pagamentos".






Edição: Carolina Pimentel

sábado, 22 de agosto de 2015

Esta Parauapebas...

POLITICAS DE COMUNICAÇÃO
E REPOSICIONAMENTO DA
CAMARA DOS VEREADORES DE PARAUAPEBAS.

OU como tirar um bode do plenário...



BEM FEITO! 










Enviamos proposta ao recém-empossado presidente da mesa diretora da Câmara dos Vereadores de Parauapebas logo após sua conturbada posse. Propúnhamos ali, ajuda-lo a dar um norte aos trabalhos e direção do poder legislativo em Parauapebas. Prezados de longa data, em diversas outras situações havíamos conversado sobre movimento social, possibilidades da cidade e outros. Estivemos juntos na campanha de Claudio Almeida a deputado estadual. Mas Josineto Feitosa nem nos deu a oportunidade de uma conversa. Em primeiro lugar contratou a empresa da Mendes para os serviços de contabilidade. Depois contratou a Polis Consultoria de BH, para realizar o mesmo serviço proposto por nós. Aliás, as duas consultorias, cada uma, sabemos agora, custando um  milhão cada. Seriam dois milhões por ano e durante seus dois anos de mandato, somaria a quantia de quatro milhões, cerca de 2 milhões de dólares, unicamente para resultar em sua prisão e condenação.

O resultado de tanto trabalho de “consultorias” de nada valeu e é o destino da Câmara dos Vereadores atual: nada. Se tornaram meros ladrões da coisa pública. Meros coadjuvantes do gabinete de Valmir da Integral. Cadê os consultores agora, Wellington Valente e Mendes? Onde estão, se o fracasso final dos seus clientes é também seu fracasso?

E que fracasso! Três vereadores presos, seis vereadores processados. Uma Câmara de vereadores desmoralizada, frágil e sem rumo.

BEM FEITO! Muito bem feito! É o que podemos dizer.  CONSULTORES LOCAIS e HÁ 10 anos, todos os anos oferecendo ideias e serviços a esta mesma Câmara, nunca, em momento algum nos chamou para conversar, ouvir ou discutir nossas propostas. Neste intervalo de tempo o que fizeram foi se apossarem das ideias apresentadas, como a Câmara dos Vereadores Mirim, o Instituto da Câmara e outros. Vereadores utilizaram nossas propostas para alavancarem seus nomes. Não nos ouviram, não prestaram atenção  no conteúdo da proposta.

Agora a sedução da morte, ouviram, deram guarida e se lascaram. Ate mesmo um consultor duplo implantaram na retaguarda do prefeito, mais para confundir do que para resolver, Vanterlor.

Terminada a tragédia desses incautos vereadores talvez fique a lição de que, santo de casa faz milagre sim. Sinceramente desejamos a mais severa punição a estes criminosos. E a seus “consultores”, tão sábios e especializados. Desejamos que sofram os rigores da lei para que os próximos tenham a humildade de começar o serviço pela casa. Dando valor a quem esta aqui e CONHECE os meandros da cultura local.

Somos uma empresa com enorme portfolio de serviços local. Somos lidos por  um milhão e seiscentos mil pessoas na internet. Somos autores de 14 livros publicados. Vendemos ideias. Como e porque localmente se prefere ir para o fogo do inferno a nos ouvir? Bem feito, bem feito.


Salvo dessas chamas os vereadores do  G5, nossos parceiros.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

LETRAS AGRICOLAS E SUA FUNDAMENTAÇÃO



ATIVIDADE RURAL E SEU FINANCIAMENTO

 
 
 
Presidência da República
Subchefia para Assuntos Jurídicos

Dispõe sôbre títulos de crédito rural e dá outras providências.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , usando da atribuição que lhe confere o § 2º do art. 9º do Ato Institucional nº 4, de 7 de dezembro de 1966,









 CONTINUA E FINALIZA a postagem desse lei.


 
Art 72. As cédulas de crédito rural, a nota promissória rural e a duplicata rural poderão ser redescontadas no Banco Central da República do Brasil, nas condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. 


        Art 73. É também da competência do Conselho Monetário Nacional a fixação das taxas de desconto da nota promissória rural e da duplicata rural, que poderão ser elevadas de 1% ao ano em caso de mora. 

        Art 74. Dentro do prazo da nota promissória rural e da duplicata rural, poderão ser feitos pagamentos parciais.
        Parágrafo único. Ocorrida a hipótese, o credor declarará, no verso do título, sôbre sua assinatura, a importância recebida e a data do recebimento, tornando-se exigível apenas, o saldo. 

        Art 75. Na hipótese de nomeação, por qualquer circunstância, de depositário para os bens apenhados, instituído judicial ou convencionalmente, entrará êle também na posse imediata das máquinas e de tôdas as instalações e pertences acaso necessários à transformação dos referidos bens nos produtos a que se tiver obrigado o emitente na respectiva cédula. 

        Art 76. Serão segurados, até final resgate da cédula, os bens nela descritos e caracterizados, observada a vigente legislação de seguros obrigatórios. 

        Art 77. As cédulas de crédito rural, a nota promissória rural e a duplicata rural obedecerão aos modelos anexos de números 1 a 6. 

        Parágrafo único. Sem caráter de requisito essencial, as cédulas de crédito rural poderão conter disposições que resultem das peculiaridades do financiamento rural. 

        Art 78. A exigência constante do artigo 22 da Lei nº 4.947, de 6 de abril de 1966, não se aplica às operações de crédito rural proposta por produtores rurais e suas cooperativas, de conformidade com o disposto no artigo 37 da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965. 

        Parágrafo único. A comunicação do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, de ajuizamento da cobrança de dívida fiscal ou de multa impedirá a concessão de crédito rural ao devedor, a partir da data do recebimento da comunicação, pela instituição financiadora, salvo se, fôr depositado em juízo o valor do débito em litígio.

CAPÍTULO IX
Disposições Transitórias
        Art 79. Este Decreto-lei entrará em vigor noventa (90) dias depois de publicado, revogando-se a Lei número 3.253, de 27 de agôsto de 1957, e as disposições em contrário.
        Art 80. As fôlhas em branco dos livros de registro das "Cédulas de Crédito Rural" sob o império da Lei nº 3.253, de 27 de agôsto de 1957, serão inutilizadas, na data da vigência do presente Decreto-lei, pelo Chefe da Repartição arrecadadora federal a que pertencem, e devidamente guardados os livros.
        Brasília, 14 de fevereiro de 1967; 146º da Independência e 79º da República.
H. CASTELLO BRANCO
Severo Fagundes Gomes
Octávio Bulhões
 Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 15.2.1967





CÉDULA RURAL PIGNORATÍCIA
Nº ............................
Vencimento em ................ de ................................. de 19..............

Cr$ ............................................................



A .........................................................de .............................................................. de 19........... pagar .................. por esta cédula rural pignoratícia ....................................... ....................................................... a ............................................................................ .......................................................................... ou à ordem, a quantia de ........................ em moeda corrente, valor do crédito diferido para financiamento de ........................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ........ e que será utilizado do seguinte modo: ............................................................................... ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................. Os juros são devidos à taxa de ................................................................................ ao ano ................................................................................ ...................................................... sendo de ................................................................................ . a comissão de fiscalização ................................................................................ ........................................................ ................................................................................ ........................................................ O pagamento será efetuado na praça de ............................................................................. ................................................................................ ........................................................ Os bens vinculados são os seguintes: ............................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................
CÉDULA RURAL HIPOTECÁRIA
Nº ............................
Vencimento em ................ de ................................. de 19..............

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A .........................................................de .............................................................. de 19 .......... pagar .................. por esta cédula rural pignoratícia ....................................... ....................................................... a ............................................................................ .......................................................................... ou à ordem, a quantia de ........................ em moeda corrente, valor do crédito diferido para financiamento de ........................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ........ e que será utilizado do seguinte modo: ............................................................................... ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................ Os juros são devidos à taxa de ................................................................................ ao ano ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................ sendo de ................................................................................ . a comissão de fiscalização ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................ O pagamento será efetuado na praça de ............................................................................. ................................................................................ ........................................................ Os bens vinculados são os seguintes: ............................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ........
CÉDULA RURAL PIGNORATÍCIA E HIPOTECÁRIA
Nº ............................
Vencimento em ................ de ................................. de 19..............

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A .........................................................de .............................................................. de 19 .......... pagar .................. por esta cédula rural pignoratícia ....................................... ....................................................... a ............................................................................ .......................................................................... ou à ordem, a quantia de ........................ em moeda corrente, valor do crédito diferido para financiamento de ........................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ........ e que será utilizado do seguinte modo: ............................................................................... ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................. Os juros são devidos à taxa de ................................................................................ ao ano ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ........ ................................................................................ ........................................................ sendo de ................................................................................ . a comissão de fiscalização ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................ O pagamento será efetuado na praça de ............................................................................. ................................................................................ ........................................................ Os bens vinculados são os seguintes: ............................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................

NOTA DE CRÉDITO RURAL
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NOTA PROMISSÓRIA RURAL
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Vencimento em ................ de ................................. de 19..............

Cr$ ............................................................



A .........................................................de .............................................................. de 19 ........... por esta Nota Promissória Rural, pagar ........................................................a ................................................................................ ........................................................ ................................................................................ ................ ou à sua ordem, na praça de .......................................................................... a quantia de ....................................... valor da compra que lhe fiz ................................................................................ ............. .........................................................................entrega que me(nos) foi feita....................... dos seguintes bens de sua propriedade: .............................................................................. ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ .................

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DUPLICATA RURAL

Vencimento em............ de ................ de......

Cr$ ............................................................
Sr. .............................................................. estabelecido em ........................................... deve a ........................................................, estabelecido em ........................................... a importância de ................................................................................ ............................... valor da compra dos seguintes bens ................................................................................ ... ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ ................................................................................ .....

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(Local e data)

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(Assinatura do vendedor)
Reconheço (emos) a exatidão desta duplicata rural, na importância acima, que pagarei(emos) a .............................................. ou à sua ordem, na praça .....................................................

..................................................................
(Local e data)

..................................................................
(Assinatura do comprador) 



FIM!