Empresas inadimplentes cresceram 5,35% em 2017, diz SPC Brasil
“Ainda há efeitos da crise, mas também há sinais de retomada da economia. Para este ano, espera-se que, à medida que os negócios se recuperem, o fenômeno da inadimplência desacelere”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.
Edição: Valéria Aguiar
As
empresas inadimplentes cresceram 5,35% em 2017, com alta de 0,34% em
relação a 2016, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As dívidas em atraso
tiveram alta de 3,64% na comparação anual.
Por
regiões, no Sudeste, o número de empresas negativadas na comparação anual
avançou mais do que em outras regiões: a alta foi de 7,37%. Em seguida,
aparecem o Sul (3,18%), o Centro Oeste (2,99%), o Nordeste (2,61%) e a região
Norte (2,23%).
Em termos
de participação, o Sudeste concentra a maior parte do número de empresas
negativadas, com 46,14% do total. O Nordeste, por sua vez, concentra 20,77%,
enquanto o Sul aparece com uma fatia de 17,07%.
Por
setores, serviço lidera com maior número de empresas negativadas, com variação
de 8,22%. Em seguida, aparecem comércio (3,42%), indústria (2,93%) e
agricultura (-0,99%). Quando se analisa os setores credores (para os quais as
empresas devem), o maior avanço da inadimplência foi observado pela indústria
(4,67%), seguida de serviço (4,12%) e comércio (3,24%).
“Ainda há efeitos da crise, mas também há sinais de retomada da economia. Para este ano, espera-se que, à medida que os negócios se recuperem, o fenômeno da inadimplência desacelere”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.
Edição: Valéria Aguiar